Participa no nosso grupo no Facebook - aqui!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

BE condena instinto primário do presidente da Câmara Municipal de Guimarães


O presidente da Câmara Municipal de Guimarães não resistiu em recorrer à ameaça boçal a um deputado do BE quando confrontado com uma questão incómoda.


Denotando uma falta de cultura democrática e perante uma interpelação de um deputado que insistia em pedir contas aos majestáticos vencimentos da Fundação Cidade de Guimarães, António Magalhães ameaçou partir os dentes do deputado do BE. A coordenadora concelhia do Bloco de Esquerda de Guimarães condena a ameaça de violência do presidente da Câmara Municipal de Guimarães, António Magalhães, a um dos deputados municipais do Bloco de Esquerda.


Por muito menos já caíram e foram demitidos ministros em Portugal.


O presidente da CMG teve uma atitude reprovável. Esperamos por uma retracção pública. Contudo, o presidente da CMG continua, também neste assunto, a esquivar-se às suas responsabilidades. A violência verbal do presidente da CMG só demonstra que António Magalhães não tem argumentos para responder às questões colocadas pelo BE, reflexo das preocupações dos vimaranenses.


A fuga das questões essenciais demonstra que muito está escondido no dossier da Capital Europeia da Cultura.


Sabemos bem porque é que este instinto primário do autarca veio ao de cima. O dossier Capital Europeia da Cultura está ao rubro no concelho de Guimarães. Primeiro foram os ordenados chorudos, que obrigaram a Fundação a cortar os vencimentos do Conselho de Administração em 30 por cento.


Depois foi a novela Ricardo Rio, o vereador do PSD em Braga que António Magalhães não gostou de ver a prestar serviço à CEC, não por ser incompetente, não por receber 35 mil euros, mas por ser adversário político do seu camarada bracarense!


Depois foi aquela peregrina ideia da Capital Europeia ter escolhido um vinho do Douro, em terras de verde, pelo qual Magalhães já se penitenciou.


E finalmente a contestação que um movimento de artistas decidiu fazer, contra a marginalização a que estão ser sujeitos, por parte da CEC, que aparece como uma iniciativa de costas voltadas para as associações locais.


Perante estes lamentáveis factos, perante a falta de resposta, em nome da transparência e do dever de prestação de contas, perante a insistência do BE, o presidente recorre à ameaça física- «se tivesse a sua idade, o senhor teria que andar a procurar os dentes da frente num espaço curto de intervenção» - a única forma que encontrou de fugir ao debate, de dar satisfações aos vimaranenses. Por aqui se vê o desespero e a desorientação da CMG em relação a este tema e à forma como a Fundação Cidade de Guimarães se tem relacionado com os vimaranenses.


O BE continuará a fazer todas as perguntas incómodas ao Executivo, como sempre tem feito, para trazer a transparência para a política autárquica e nacional. O BE tem um forte compromisso com os vimaranenses.


Este episódio de violência verbal foi o culminar de uma série de atitudes contra os deputados municipais do BE.

BE de Guimarães defende apoio social aos mais carenciados


Os militantes do BE de Guimarães visitaram o Lar de Santo António e foi com muita preocupação que saíram da reunião com a direcção desta instituição de apoio social.


As dificuldades são enormes, e serão ainda maiores no futuro devido ao fim do protocolo com a Autoridade Regional de Saúde, cujo apoio é esseencial para manter o apoio aos utentes acamados da instituição.


«É inacreditável a facilidade com que o Governo tira a quem mais precisa e não ousa tocar nos que tudo dominam», disse o deputado municipal do BE, Joaquim Teixeira. «Estamos a falar dos mais necessitados, dos mais pobres, que ficam cada vez mais desamparados. O apoio social nunca deve ser sacrificado, deve mesmo ser visto como um dos pilares da sociedade».


A este corte, somar-se-á ainda o aumento das despesas, devido ao aumento do IVA para as IPSS.