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segunda-feira, 16 de junho de 2008

João Semedo visita Hospital de Guimarães

João Semedo, deputado do Bloco de Esquerda na Assembleia da República, visitou o hospital de Guimarães, no sentido de se inteirar da situação actual, relativamente aos serviços prestados, por aquela unidade de saúde do alto Ave.

Acompanhado por Adelino Mota, da Coordenadora Distrital de Braga e Joaquim Teixeira, da Coordenadora de Guimarães, esteve reunido, cerca de uma hora e meia, com o concelho de administração que, muito atenciosamente, respondeu a todas as questões colocadas.

Em geral, o hospital, está a ter uma boa resposta aos cerca de 350.000 utentes. Verifica-se alguma dificuldade na contratação de profissionais, principalmente nas áreas de oftalmologia e urologia que, segundo o presidente do concelho de administração, poderão ser ultrapassadas com protocolos assinados com profissionais privados.

Foi uma visita muito proveitosa e só nos resta agradecer ao deputado João Semedo e ao concelho de administração do hospital de Guimarães, a disponibilidade para a realização desta visita.

A Coordenadora Concelhia de Guimarães do Bloco de Esquerda


quarta-feira, 11 de junho de 2008

Resposta a artigo de opinião

Na edição de 21 de Maio de 2008 do Jornal “Comércio de Guimarães”, vinha publicado um artigo de opinião, assinado pelo Sr. Vítor Costa, em que o autor se expandiu em análise ao momento eleitoral que se vive no seu partido. Opinou sobre méritos e deméritos dos vários candidatos, sobre as sondagens e sobre a visão pessoal de como deve ser o partido pós-eleição do seu presidente (como é bom ter um jornal disponível, para que, com toda a pluralidade, possamos expandir o nosso pensamento político). Enfim, opiniões são o que são e valem o que valem.

No entanto e como uma nódoa cai em qualquer pano, estranhei a abordagem que o articulista faz a um facto em que é referido o Bloco de Esquerda, não só pelo conteúdo, mas também pelo modo. Vejamos: Ao Sr. Vítor Costa, “não lhe parece aceitável, que os serviços da P.R., tenham deixado de fora os jovens do BE”, enquanto que, em sua opinião, “parece ainda mais lamentável que, nenhum daqueles jovens, tenha tido a irreverência de o dizer”.

Antes de mais, Sr. Vítor Costa, devo dizer que se tivesse consultado os vários órgãos de informação da época, os trabalhos da Assembleia da República e o “site” Bloco de Esquerda, teria visto que os jovens “Bloquistas”, manifestaram toda a sua indignação, pela atitude hipócrita (que o Sr. classifica de “não aceitável”) tomada pelo Sr. Presidente da República e não pelos serviços, como diz o Sr., numa tentativa de branquear certos modos de comportamento.

O Bloco de Esquerda é um movimento político com nove anos, tendo começado a intervir em Guimarães desde os seus primeiros passos e há três, através de eleitos no concelho. É uma força em crescimento, mas não menos capaz e merece ser tratada com o devido respeito.

Joaquim Teixeira


O Embuste é sem Dúvida o José Sócrates


"Julgo que o dr. Mário Soares foi também influenciado por aquilo que foi um dos maiores embustes lançados na sociedade portuguesa, julgando que o relatório lançado na semana passada [sobre pobreza] se referia a números actuais. Mas esse relatório era de 2004", declarou José Sócrates aos jornalistas.”
O coordenador do estudo “Um Olhar Sobre a Pobreza”, Alfredo Bruto da Costa, não tem dúvidas: os baixos salários são um problema grave, que contribui para a pobreza em Portugal. É preciso aumentar os ordenados e democratizar as empresas.

Afirmando que metade da população portuguesa está numa situação vulnerável à pobreza.

O Professor Doutor Alfredo Bruto da Costa, realça que este é um aspecto da pobreza que, em Portugal, é analisado pela primeira vez: quantas pessoas, ao longo de seis anos, passaram pela pobreza e foram apanhadas como pobres em pelo menos um dos anos. A opinião pública, enquanto tal, nunca foi confrontada com esta realidade.

Esse é outro problema: o da definição de pobreza. Quando se pensa em pobreza, pensa-se em miséria ou nos sem-abrigo. O pobre, na definição adoptada no estudo, é alguém que não consegue satisfazer de forma regular todas as necessidades básicas, assim consideradas numa sociedade como a nossa. Miséria é uma parte disso, ou seja, a pobreza é um fenómeno social, não apenas individual: é não ter recursos para participar nos hábitos e costumes da sociedade. Se uma criança pobre não pode vestir-se como os seus colegas, para não ser ridicularizada, mesmo que tenha mais que uma criança em África, sofre de exclusão. O que é preciso para não ser estigmatizado em Portugal é muito mais do que em outros países. Há uma definição do século XIX, que diz que uma pessoa é pobre quando não tem dinheiro para vestir uma camisa que seja aceitável na sociedade.



Também não podemos esquecer que o Relatório Social Europeu aponta Portugal como o país mais desigual da Europa a 25 (Bulgária e Roménia, que entraram em 2007, ainda não contam para o caso). Utiliza o índice Gini, que atribui ao país 41% de desigualdade (o ideal de igualdade é o 1%), enquanto a Suécia se fica pelos 22,5%.O resultado para Portugal não surpreende, pois há vários anos que o Eurostat, que mede a desigualdade através da relação entre os 20% mais ricos e os 20% mais pobres, coloca também o País no fim da tabela europeia, com um valor na ordem dos 8. O que surpreende, e sobretudo choca, é que não se sinta grande evolução, apesar de várias políticas sociais postas em prática por sucessivos governos. Como se o País tivesse que pagar por, ao longo da sua história no século XX, não ter sido nem uma grande potência económica, como a Alemanha, nem um modelo de Estado-Providência, como a Suécia, nem um caso de igualitarismo comunista, como a Eslovénia (um exemplo de sucesso).Um país desigual é um país injusto. E se ninguém prega hoje a igualdade absoluta, a verdade é que a injustiça é para ser combatida.

Sendo assim, o maior embuste para Portugal foi e é sem duvida este governo Socialista, bem como, José Sócrates que é o responsável directo pelas politicas.

Alberto Fernandes in Povo de Guimarães


domingo, 1 de junho de 2008

Guimarães, Vale do Ave

A entrada de Portugal na UE (então CEE), deu-se no início de dez anos de governação, designados por “Cavaquismo”. Dez anos que tornaram Portugal, segundo o então primeiro-ministro Cavaco Silva, num “OÁSIS”.
Na verdade, nunca se viu tanta corrida ao consumo. Os construtores, não tinham mãos a medir, as famílias endividavam-se de olhos fechados, de tal modo que o próprio primeiro-ministro, assustado com a miragem, tratou de criar o célebre “Tabu”, passou a batata quente ao “pobre” Fernando Nogueira que, abnegadamente, se deixou imolar numa, mais que previsível, derrota política.
Sucedeu-lhe António Guterres que, quando descobriu que afinal o “oásis” não passava de um pântano, desandou dali para fora. Chega Durão Barroso e ao ver o país “de tanga”, tenta disfarçar, o melhor que pode, a incapacidade de endireitar o barco. Com tanto rombo, aproveitou a primeira boleia e, até logo, se nos virmos. Ainda se pôs Pedro Santana Lopes a brincar aos governos mas, mais uma vez, foi-se para eleições antecipadas e eis que surge José Sócrates, qual D. Sebastião, a fazer muitas promessas mas com uma que é bombástica: A de criar 150.000 postos de trabalho, durante a legislatura.
O que aconteceu, para que, à entrada para o quarto ano da legislatura, o povo português ande tanto ou mais deprimido que antes?
A resposta é óbvia: As empresas encerram as portas, aumentando o desemprego e a precariedade, os bens de primeira necessidade aumentam assustadoramente, deixando para trás salários e pensões.
No meio deste verdadeiro “Viras tu, viro eu”, encontra-se a região do vale do Ave, provavelmente a mais fustigada pelas más opções políticas dos partidos que tem governado este país.
Perante este cenário e tendo em conta que, pela última vez, estão a entrar mais milhões, vindos da UE, é imperioso que apareça alguém com políticas sérias, destinadas a combater a corrupção, a miséria, a exclusão e a precariedade que são alguns dos factores que contribuem para o aumento da criminalidade.
No enquadramento político, económico e social que se verifica, neste momento, em Portugal, serão no mínimo discutíveis, alguns projectos anunciados pela Câmara Municipal, para os próximos anos.
É do conhecimento público que, com a candidatura às verbas do QREN e a capital europeia da cultura, grandes transformações se darão no nosso concelho (ou será só na cidade?).
Resta saber que tipo de transformações, a quem se destinam e, principalmente, que abrangência terão.

Joaquim Teixeira in Povo de Guimarães