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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Desemprego atinge máximo histórico


O Bloco de Esquerda considera que o aumento do desemprego, que atinge hoje a taxa mais alta de sempre,  é resultado directo das políticas da troika e da estratégia de facilitar o desemprego que se têm sido levadas a cabo por este governo PSD/CDS, com a conivência do PS.
A política de Passos Coelho é a de criar desemprego, já no início de Maio o primeiro-ministro afirmava, de forma absolutamente displicente e despreocupada, que a taxa de desemprego ia aumentar em 2012, está apostado nisso até já criou um slogan: “o desemprego é uma oportunidade”.
Numa altura em que Portugal atinge o pico da taxa de desemprego, tal atitude de um primeiro-ministro  é inadmissível.
Ter o desplante de afirmar que o desemprego deve ser encarado como oportunidade, quando é uma situação alarmante que afecta famílias inteiras, e de salientar sobretudo aqueles que já não tem idade de voltar a entrar no mercado de trabalho - como no caso do Vale do Ave onde  o tecido industrial foi abandonado, e os trabalhadores dessas empresas não vêem qualquer possibilidade de emprego, seja pela idade, ou pela simples falta de oferta -  isto mostra bem que o governo lida com uma ligeireza incompreensível com esta situação e que não vê nisto um problema. 

O Bloco de Esquerda entende que a proporção que o desemprego assume hoje é um dos problemas mais importantes do país e reafirma que é preciso recuperar o investimento para que se possa criar emprego, o que não é possível quando se aceita impassivelmente o saque da troika à nossa economia. 
Trata-se de uma situação insustentável: um milhão de pessoas no desemprego, significa uma perda de milhões quer em produção quer em contribuições para a segurança social.
Para recuperar a economia não se pode facilitar os despedimentos, é necessário inverter este ciclo e rejeitar de forma irredutível as políticas de austeridade que não fazem mais que afundar o país, e nele a vida de milhares de pessoas. 

Iluminação pública- bloco reúne com moradores


Uma delegação do Bloco de Esquerda reuniu com os moradores da urbanização do Peixoto em Pevidém,  para se inteirar da realidade que estes vivem desde que o prédio foi construído, há mais de 12 anos.
Desde essa altura, o loteamento e a rua onde se insere o prédio nunca foi dotado das infra-estruturas eléctricas, pelo que todo o conjunto não possui qualquer tipo de iluminação pública.

Os moradores já haviam feito chegar à câmara municipal um abaixo assinado a pedir a resolução deste problema, não se tendo verificado ainda qualquer movimento por parte da Câmara nesse sentido.

Os moradores deram ao Bloco de Esquerda conta das suas preocupações e de uma realidade alarmante, de permanente insegurança, particularmente agravada nos dias de inverno em que as crianças percorrem o caminho de escola a casa numa total escuridão.

O Bloco de Esquerda não pode deixar de se solidarizar com a preocupação destes moradores, tendo assumido com todos que, dentro da sua capacidade de intervenção, apoiará todas as acções que os moradores venham a desenvolver, nomeadamente a exigência de que a Câmara Municipal cumpra o seu dever para com a sua segurança.

O Bloco de Esquerda não compreende que um loteamento construído há pouco mais de uma dezena de anos não tenha sido assegurado à partida, aquando do licenciamento do loteamento: todas as infra-estruturas que incluem a iluminação pública. Esta situação carece da maior atenção e urgência, não se devendo deixar protelar por mais tempo, já que os principais prejudicados são os moradores, sendo os únicos que não têm responsabilidade na situação em que se encontram.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Regulamento eleitoral: coordenadora concelhia

Podem consultar aqui o regulamento para as eleições para a coordenadora concelhia.
A entrega das listas decorre até 21 de Março, realizando-se as eleições a 21 de Abril.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Aprovada a moção do BE: hospital e saúde em Guimarães

Na primeira sessão de Assembleia Municipal de 2012, que decorreu na passada sexta feira, o Bloco de esquerda apresentou uma moção onde defendia a reposição do normal funcionamento do Centro Hospitalar do Vale do Ave e a qualidade do serviço nacional de saúde no concelho.

Este assunto tem merecido toda a atenção do Bloco de Esquerda, e no decorrer das acções levadas à Assembleia da República pelos deputados do BE, também o grupo municipal entendeu que era da maior importãncia  trazer este assunto para a ordem do dia.

A moção, exigia que o governo nomeie o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Alto Ave, e manifestava-se contra os cortes nos serviços e encerramento dos Centros de Saúde ao fim-de-semana e feriados.



Guimarães depara-se com um grave problema de saúde: aquilo a que vimos assistindo com os sucessivos cortes impostos por este governo é no fundo o desmantelar do serviço nacional de saúde: o esvaziamento de serviços, o corte nas especialidades, o corte nas horas extraordinárias, a não contratação de pessoal configuram uma situação perigosa que põe em causa um direito essencial e que põe em causa a vida dos cidadãos e cidadãs que vêem dificultado o acesso aos cuidados públicos de saúde.

O desinvestimento no serviço público beneficia o sector privado que tem investido em áreas onde deixa de existir serviços públicos. O dever do estado é assegurar uma saúde pra todos, e não promover negócio.
Nesse sentido apelamos que os partidos votassem favoravelmente a moção, mostrando dessa forma que põe de facto os interesses da população desta terra e desta região acima de quaisquer outros.


É de salientar que votaram favoravelmente, juntamente com o Bloco de Esquerda, os deputados municipais do PS, e da CDU. Os deputados do CDS e PSD numa atitude seguidista, votaram contra esta moção. Daqui se pode facilmente ler que PSD e CDS não querem uma melhor saúde na região nem estão preocupados com a situação que se vive. Esta atitude demonstra bem que estes dois partidos, não defendem os interesses das populações nem no poder central nem a nível local.

A moção aprovada por maioria será enviada ao ministério da saúde.

Ler a moção.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Louvor ao quê?




Imagem: Agência Lusa

Na Assembleia Municipal de Guimarães na última sexta feira, o PSD apresentou uma moção de louvor pela elevação a Cardeal de Monteiro de Castro. O mesmo cardeal, que afirmou, por altura da sua elevação, que  os problemas do país seriam resolvidos se a mulher ficar em casa a aplicar-se naquilo em que a sua função é essencial, a educação dos filhos. Estas mesmas afirmações podem ser lidas em toda a imprensa, nomeadamente na entrevista ao Correio da Manhã.



Não podemos aceitar este discurso claramente discriminatório e que agrava a já débil situação que as mulheres vivem no mundo do trabalho: a dificuldade de arranjar emprego, os salários mais baixos face a funções iguais desempenhadas por homens. Estas ideias acabam por enfileirar num conjunto de outras que contribuem para a discriminação de género: não contratar mulheres porque podem engravidar, porque terão sempre mais responsabilidades com os filhos, porque devidos às suas responsabilidades faltam mais, pagar menos a uma mulher porque é mulher,  facilitar o seu despedimento...


E por estas mesmas razões votamos contra a moção de saudação apresentada pelo PSD na Assembleia Municipal de Guimarães. Em que dignifica isto a cidade de Guimarães? E o que pensam as mulheres sobre isto, incluindo as deputadas do PSD, do CDS, do PS e da CDU que votaram favoravelmente esta moção? As reuniões da AM duram até perto das 2 da manhã. Aos olhos do cardeal, não deveriam estar em casa a zelar pelo bom sono dos seus filhos?
Imagem: Bloco de Esquerda

Não houve no nosso voto qualquer motivação de natureza anti religião, até porque entendemos que esta está enraizada sobretudo na cultura do Norte do país, e por tal merece o nosso respeito. Não podemos é compactuar com esta postura que só pode merecer a nossa reprovação: não podemos aceitar a propagação de ideias que alimentam desigualdades, discriminação e que põe em causa os direitos que as mulheres foram consquistando quer no trabalho, quer no seu papel de cidadãs.  

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Hospital de Guimarães com 16 horas de espera

Este fim de semana o tempo de espera no hospital de Guimarães ascendeu às 16 horas. Este número é revelador  da falta de meios do hospital e da sua incapacidade a responder às solicitações.
Isso mesmo já tinha sido denunciado pelo Bloco de Esquerda de Guimarães quando foi comunicada a intenção de encerrar os centros de saúde aos fins de semana e feriados.

Esta notícia só vem mostrar  o total descabimento de tal pretensão, e o caos em que se tornará o atendimento no hospital caso essa medida seja levada por diante.

Os cortes cegos que estão a ser feitos, nomeadamente no pagamento de horas extraordinárias, não são admissíveis e põe em causa o serviço nacional de saúde. Mais podemos afirmar: põe em causa a própria vida das pessoas!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Apoio social deve ser prioridade no concelho

O presidente da Câmara, António Magalhães anunciou que não serão atribuídos subsídios às colectividades desportivas do concelho, uma vez que será dada prioridade aos apoios sociais.

Estas declarações vem de encontro ao que o Bloco de Esquerda tinha defendido já aquando da elaboração do orçamento municipal para 2012, quando endereçou propostas à câmara. Estas propostas  visavam o real reforço dos apoios sociais, canalizando para tal, verbas que estavam dispersas em artigos, que dada a realidade que vivemos, não são prioritários.

A posição do  presidente da Câmara vem dar razão à posição assumida pelo Bloco, e portanto não se percebe porque não foram desde logo consagradas mais verbas para o sector social, nem tidas em conta as propostas do Bloco de Esquerda.

Para o orçamento, e que toca ao eixo social o Bloco defendia :
A acção social é um eixo fulcral no qual a autarquia deve centrar os seus esforços.

Considerando as dificuldades crescentes que a região Norte atravessa, com especial incidência no Concelho de Guimarães, com o crescente aumento de desemprego, agravamento das condições de vida impostas por uma economia incapaz de responder à situação e por políticas que empobrecem sistematicamente os cidadãos e as famílias, o Bloco de Esquerda considera que ao Município compete assumir opções que atenuem estas dificuldades.


Assim, tendo em conta o agravamento da situação social e económica de muitas famílias de Guimarães, e uma vez que tudo aponta para que ao longo de 2012 cresçam os casos de carência e de injustiça social, é nosso entender que a Câmara Municipal de Guimarães deve:


- proceder à redução ou isenção de taxas municipais para desempregados há mais de um ano, efectuando os devidos estudos para pôr esta medida em prática;
- implementar um passe social para munícipes que tenham rendimentos abaixo do salário mínimo;



- em conjunto com o agrupamento de escolas garantir o acesso das crianças/estudantes a um conjunto de actividades durante o período de férias escolares, garantindo a ocupação de tempos livres e refeições;


- reforçar a verba para apoio das famílias carenciadas.