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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Apoio social deve ser prioridade no concelho

O presidente da Câmara, António Magalhães anunciou que não serão atribuídos subsídios às colectividades desportivas do concelho, uma vez que será dada prioridade aos apoios sociais.

Estas declarações vem de encontro ao que o Bloco de Esquerda tinha defendido já aquando da elaboração do orçamento municipal para 2012, quando endereçou propostas à câmara. Estas propostas  visavam o real reforço dos apoios sociais, canalizando para tal, verbas que estavam dispersas em artigos, que dada a realidade que vivemos, não são prioritários.

A posição do  presidente da Câmara vem dar razão à posição assumida pelo Bloco, e portanto não se percebe porque não foram desde logo consagradas mais verbas para o sector social, nem tidas em conta as propostas do Bloco de Esquerda.

Para o orçamento, e que toca ao eixo social o Bloco defendia :
A acção social é um eixo fulcral no qual a autarquia deve centrar os seus esforços.

Considerando as dificuldades crescentes que a região Norte atravessa, com especial incidência no Concelho de Guimarães, com o crescente aumento de desemprego, agravamento das condições de vida impostas por uma economia incapaz de responder à situação e por políticas que empobrecem sistematicamente os cidadãos e as famílias, o Bloco de Esquerda considera que ao Município compete assumir opções que atenuem estas dificuldades.


Assim, tendo em conta o agravamento da situação social e económica de muitas famílias de Guimarães, e uma vez que tudo aponta para que ao longo de 2012 cresçam os casos de carência e de injustiça social, é nosso entender que a Câmara Municipal de Guimarães deve:


- proceder à redução ou isenção de taxas municipais para desempregados há mais de um ano, efectuando os devidos estudos para pôr esta medida em prática;
- implementar um passe social para munícipes que tenham rendimentos abaixo do salário mínimo;



- em conjunto com o agrupamento de escolas garantir o acesso das crianças/estudantes a um conjunto de actividades durante o período de férias escolares, garantindo a ocupação de tempos livres e refeições;


- reforçar a verba para apoio das famílias carenciadas.

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