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terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Está na Hora de uma Nova Revolução Social

Este ano que está a finalizar foi sem dúvida um ano que poderia chamar, “O Ano da Doninha Fedorenta”, ou seja, neste momento tudo cheira muito mal… e a Doninha que me desculpe por a estar a associar o seu nome a esta imundície.

À medida que se vai levantando o véu, no que diz respeito à banca e a este sistema financeiro capitalista e neoliberal, verifica-se, cada vez mais, que todo este processo está inquinado e cheira mal que se farta. O que fica disto tudo, é a enorme promiscuidade que existe entre o poder político e económico.

Pois é meus caros! O que vimos até então agora foi mesmo isso, a promiscuidade entre o mundo financeiro e o politico, ou seja, a utilização indevida e em benefício próprio de um cargo político, seja ele de deputado, ministro ou outro qualquer.

Apesar de todas as evidências, e de já todos termos entendido que este sistema de chamada “auto-regulação” ter, efectivamente revelado a sua total ineficácia, mesmo assim a classe política – a que decide e manda – abstém-se de intervir no mercado, excepto quando de trata de injectar dinheiro nos bancos. Não podemos esquecer que o capital que o Estado investe nos bancos para colmatar os maus investimentos é nosso, de cada um de nós contribuintes. Dos que suportam valores de impostos elevados, nomeadamente IVA porque era necessário controlar o défice – aquele que agora se agrava com os investimentos públicos nos nossos bancos ricos. Deveria o Estado estar atento às reais necessidades do cidadão comum – aquele que se preocupa em fazer com que o salário não seja mais pequeno que o mês, tarefa esta que se torna cada vez mais difícil, pois:

Ao aproximar-se um novo ano, os cidadãos não vislumbram melhorias, antes pelo contrário. Se no ano que termina todos os bens de consumo, principalmente os mais básicos, sofreram aumentos significativos: ora ou porque aumentou, dia-a-dia o preço do combustível, ora porque as matérias-primas aumentaram, como sucedeu com o pão em resultado do aumento dos cereais derivado, mais uma vez da especulação. Para o próximo ano, e apesar de, quer o preço do barril do crude ter baixado radicalmente, quer o preço dos cereais terem caído em cerca de 50% as perspectivas, muitas delas já anunciadas, são de inexplicáveis aumentos: A electricidade subirá cerca de 4% - muito embora a matéria-prima (petróleo) ter diminuído de valor; o pão subirá cerca de 4% apesar da radical quebra no valor dos cereais. Pergunta-se: o que é isto? Onde vamos parar? Mas, principalmente pergunta-se: onde está o Estado? A resposta é triste: entretido com os jogos da economia de mercado!!

Por isso não nos poderemos esquecer que o próximo ano, é um ano de eleições, e que estes políticos que se entretêm em jogos pouco dignos para o bem-estar da população devem ser punidos de uma forma exemplar.

A melhor punição que a população pode aplicar é sem dúvida, dizer basta, basta de tanta imundice, basta de tanta promiscuidade, chega desta política que põe sempre à frente o interesse de alguns em vez do bem de todos.

Por isso vão às urnas, mostrem a vossa convicção e retirem a vossa confiança nestes indivíduos.

Desejo a todos os vimaranense um feliz natal, e um próximo ano feliz!

Não esquecendo que a felicidade está nas vossas mãos!


Alberto Fernandes in Povo de Guimarães, 16-12-2008.


quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A Caridade, “Compadre” “Cunha”!

Depois de, ao longo do ano, aturar todo o tipo de peditórios, em que nos apareciam pela frente as ligas de amigos de tudo o que é doença, os Romenos, os toxicodependentes, os bombeiros, os escuteiros, as comissões de festas, os estudantes que querem fazer uma visita de “estudo” a Inglaterra, os grupos de jovens que querem ir em “peregrinação” a Roma, etc. etc., chegou a época alta da caridade, em que se apela ao sentimento do povo para prestar “solidariedade”.

Entre todos estes peditórios, destaca-se o banco alimentar contra a fome que, apesar da crise, conseguiu bater recordes na recolha de alimentos. Curiosamente são as maiores vítimas da crise que mais contribuem, ou seja, dá o pobre ao miserável.

Depois aparecem os famosos “almoços de natal” para os reformados, “oferecidos” pelas câmaras municipais e juntas de freguesia, onde se fazem discursos carregados de emoção e o idoso se sente na obrigação de agradecer a posta de bacalhau, o copo de tinto e o bolo-rei que, afinal, pagou.

A caridade não acaba aqui! Temos também aquela ao nível de compadre:
- O seu banco está à beira da falência? De quantos milhões precisa?
- A sua construtora está em crise? Não se preocupe, arranjamos umas parcerias público - privadas, em que nós aplicamos o capital e vocês ficam com os lucros.
- O Sr. Presidente de Junta ou colega de partido, encerrou a sua micro – empresa? Vamos tentar encontrar uma solução, quem sabe, numa “oficina” ou numa “tempo livre”.

Com esta, entramos na área da “cunha”, em que os “cunhados”, com uma mudança de filiação partidária e/ou candidatura, lá vão agradecendo favores recebidos.

Mas (Há sempre um mas…), de quando em vez, aparece o Ministério Público a causar dissabores a esta gente, pondo ao léu alguma da promiscuidade existente na administração pública, principalmente local, onde o “compadrio” mais facilmente ganha raízes.

Exemplo disto são as notícias, avançadas pela imprensa, dando conta da investigação, que está a decorrer, sobre antigos e actuais responsáveis da câmara de Guimarães. Neste caso, estão em causa permutas, validações, valorizações e desvalorizações de terrenos que, a confirmarem-se, lesaram a autarquia em centenas de milhar de euros.

Independentemente da veracidade das acusações, estes sinais vem dar razão ao Bloco de Esquerda, que sempre se manifestou contra as parcerias público-privadas e dos benefícios para alguns, à custa do que é de todos. Veja –se o exemplo Vimágua, dos transportes públicos, da higiene e limpeza ou da cultura e desporto. Estão a construir parques de lazer, preferencialmente junto, dizem, dos cursos de água que, entretanto, vão recebendo descargas de saneamento e outras poluições.

Esta continua a ser a caridadezinha hipócrita, praticada por aqueles que deveriam zelar pelo bem de todos e não apenas de alguns. Para isso, são muito bem pagos por nós ou não estariam lá.

Joaquim Teixeira in Povo de Guimarães


quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Presidente da Câmara de Guimarães acusado de prejudicar a autarquia


António Magalhães, presidente da Câmara Municipal de Guimarães, foi “acusado pelo Ministério Público de ter prejudicado a autarquia em 190 mil euros, no âmbito de um negócio de permuta de terrenos com uma imobiliária”, notícia o JN .
No mesmo processo o ex-vice-presidente, António Azevedo castro, actualmente administrador da Vimágua, é acusado, tal como Magalhães, de “crime de participação económica em negócio, punível com pena até cinco anos de prisão”.

O JN afirma que a acusação decorre dos actos praticados no âmbito de uma permuta de terrenos entre a Câmara e a empresa imobiliária Inobloco, “relacionados com a mudança de local do recinto da feira semanal e das festas "Guaterianas", decidida no ano de 1992” e concretizados em 1999.

Depois da permuta a Câmara terá autorizado “alterações aos alvarás de loteamento dos terrenos permutados, que atribuiu maior capacidade construtiva”, tendo os dois autarcas do PS intervenção “em procedimentos administrativos necessários ao contrato, incluindo as avaliações dos terrenos e as alterações aos alvará de loteamento”.


quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Ninguém põe ordem nisto?!



BPN (Banco Português Nacionalizado)

O mundo capitalista e neoliberal torna este planeta cada vez mais poluído e mais difícil de se respirar. O lixo tóxico e não reciclável por si produzido tem vindo ao de cima pondo a nu as enormes lixeiras criadas por este sistema financeiro, demonstrando ser, tal sistema, muito mau para a saúde de todos os animais deste planeta, sejam eles racionais ou irracionais, e levando os seres “racionais”, mais uma vez a pagar por um mal, cuja culpa é de todos, mas cujos lucros ficaram só para alguns. Ora isto levou os restantes à mesma miséria de vida!

Vejamos então; com a polémica que foi lançada para a comunicação social no dia dois, (por ironia dia do fiéis defunto no calendário cristão), levando o governo a nacionalizar as dívidas de um grupo financeiro, mas, pasme-se, não está incluída nesta nacionalização o principal activo deste grupo – a Seguradora Real – ou seja, os contribuintes pagam as dívidas pelo financiamento estatal, mas não beneficiam dos lucros da seguradora deste grupo. Se este anúncio tivesse sido feito na noite de 31 para 01 diria ser uma partida do dia das bruxas… pena que não tenhamos esta sorte!

Para cúmulo (da pouca vergonha) verificamos, no dia seguinte, que o estado é devedor de várias empresas e que não pagou atempadamente porque não tinha verbas. No entanto, disponibiliza uma verba de 4 mil milhões de Euros para investimento nos bancos, e, de imediato, ficamos a saber que este dinheiro será muito bem empregue: os bancos já estão a fazer fila para se comprarem uns aos outros. Resta dizer que se esqueceram do mais básico e elementar respeito devido ao povinho contribuinte, uma vez que é à custa de anos de contribuições que vão enriquecer os seus bolsos. Note-se os seus, dos bancos, e não dos contribuintes porque, até agora, jamais foi referida qualquer contrapartida a favor do Estado referente a lucros que estes bancos venham a obter com os negócios realizados com o NOSSO financiamento.

Se um cidadão contribuinte comum, por azar da vida e por dificuldade, muita das vezes provocadas por este sistema financeiro, não consegue pagar impostos, o Estado não tem piedade, penhorando-lhe os poucos bens que possa ter, muitas vezes à custa da sua própria sobrevivência. No entanto, quando estes senhores praticam, de forma deliberada actos lesivos, e mesmo ilícitos, contra o interesse de todos, em vez de serem punidos, são apoiados financeiramente, assim continuando a “engordar” os seus bolsos. Pergunta-se então para que, ou para quem se contribui, e ainda com que autoridade moral impõe o Estado graves penalizações aos contribuintes que não agiram de forma conscientemente lesiva.

Por isto tudo acima exposto, a culpa é nossa porque deixamos que isto chegasse a este ponto!


Alberto Fernandes in Povo de Guimarães, 03-11-2008.


segunda-feira, 20 de outubro de 2008

A Precariedade Avança!

Nos tempos que correm, não haverá quem não tenha ouvido falar de crise.
O capitalismo selvagem, onde alguns comem tudo e muitos passam fome, tinha de rebentar. Era uma questão de tempo.

Nos países ditos desenvolvidos, bancos, seguradoras, construtoras, etc.etc. caíram como maçãs podres. Os governos, de calças na mão, tentam apanhar os cacos que sobram do desastre e lá vão tapando buracos, injectando dólares, euros ou libras, tentando disfarçar o rombo causado pela ganância de uns, a incompetência de outros e o oportunismo de outros ainda. Nunca como nesta era se ouviu falar tanto de milhões, números gigantescos que, à maior parte das pessoas, se torna difícil assimilar, confundindo ainda mais, quem tem de administrar uma vida com o salário mínimo. Isto para não falar daqueles que desgraçadamente, tem de se “virar” com o RSI (Rendimento Social de Inserção) cujo número tem vindo a aumentar assustadoramente.

E por falar em RSI, faz alguma confusão, que haja alguém que, não tendo outros argumentos, o use como arma de arremesso.

Portugal é, nos dias que correm, um país precário, nas várias vertentes sociais, o medo instalou-se no seio dos vários estratos da nossa sociedade, temem os que tem créditos a médio e longo prazo, as empresas não contratam, o comércio não movimenta, enfim a roda que faz girar a vida dos portugueses, está lenta, cada vez mais lenta. A precariedade gera precariedade e esta, quando alastra, cria políticos incompetentes, gestores gananciosos e empresários desumanos que, todos juntos originam corrupção, cunha e compadrio.

Os responsáveis por esta situação, tentam iludir os cidadãos, acusando a esquerda, nomeadamente o BE, de fazer política de “terra queimada” mas, ao contrário do que querem fazer passar, o Bloco de Esquerda aponta soluções. Lembremos a proposta (nunca é demais fazê-lo) de atribuir a pensão a quem completasse 40 anos de descontos, entre outras que teimosa e sistematicamente, são rejeitadas.

No meio desta grande confusão, de medos e falta de confiança, só há um modo de revitalizar o andamento da economia: dando um forte impulso ao elo mais fraco ou seja, um aumento substancial dos salários e pensões mínimos (ainda que temporariamente suportados pelo estado). O pobre que conta migalhas (e são cada vez mais), não tem o que poupar, não compra, não deposita e por conseguinte a roda não gira.

Esta conclusão, até nem é de génio.


Joaquim Teixeira


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

“Votos mostram esquerda incomodada com privados”

Na reportagem efectuada pelo jornal Notícias de Guimarães, na última Assembleia Municipal, nota-se uma clara tendência no comentário da jornalista: “Votos mostram esquerda incomodada com privados”.

Vamos por partes: O PS, fazendo eco da política do governo central, apresenta estas parcerias e lá vai agradando a “gregos e troianos”, enganando os incautos, à custa dos quais pode jogar com pau de dois bicos.
O PSD, então, é um espanto! Por um lado, sugere que “deveria haver um maior envolvimento do consórcio”, por outro, afirma que “4 ou 5 milhões de euros é o custo adicional entre fazer os equipamentos internamente, só pelo Município, ou nesta nova sociedade”, E ABSTEM-SE…!?.

A CDU por sua vez e para além de, tal como o BE, criticar a falta de documentos (falha muito estranha), considerou “a proposta, avaliada na óptica do promotor público, pouco interessante”, E ABSTEVE-SE…!?.

Para o CDS, no seguimento da linha política que o há-de fazer desaparecer, não há meios-termos, é tudo para o privado.

O BE e o MRPP, votaram contra porque entendem que as parcerias público - privadas, beneficiam sempre mais o parceiro privado. Neste caso, como no anterior, houve coerência.
Como se vê, houve votações a favor do “público”, do “privado” e do “público - privado”. Houve contradição e “nim”.

Por tudo isto, não se compreende aquela frase em caixa.
O que verdadeiramente incomoda a esquerda, é o oportunismo dos privados que, com a conivência dos agentes públicos, tudo fazem para deitar as garras ao que é de todos.
Veja-se o caso da cobertura, na central de camionagem: Um espaço público totalmente desaproveitado, durante todos estes anos (POR CLARA INCOMPETÊNCIA DA CÂMARA MUNICIPAL), assim continuaria se não aparecesse a “sonae”, atrapalhada com a concorrência, a usufruir por “dez reis de cascas de alho”, um espaço que é (deveria ser) de todos. Quem tem amigos…

De um órgão de comunicação, espera-se pluralismo e isenção. A democracia assim o exige.

Joaquim Teixeira


quinta-feira, 24 de julho de 2008

E pure, si muove…

Foi publicado há dias, o relatório sobre o primeiro ano, de aplicação, da lei que despenaliza o aborto
De todos os números enunciados, destaca-se o de “700 gravidezes foram levadas em frente, depois da consulta”.
Esta é, sem dúvida, uma grande vitória do Bloco de Esquerda (sem tirar mérito, a todos os que estiveram a favor da despenalização). São 700 razões que dizem ser este o caminho certo, se de razões houvesse necessidade.

Outros sinais vão aparecendo, de norte a sul do país, que mostram a insatisfação, de vários sectores da sociedade, face às políticas anti-sociais, tomadas pelo governo do partido “socialista”.
Com mais uma crise instalada e perante a reacção dos que, mais uma vez, sofrem com ela (manifestação de 100.000 professores, seguida de uma outra, organizada pela CGTP, com 250.000 trabalhadores) este governo tomou atitudes, próprias do tempo do fascismo, com visitas e identificações a várias sedes sindicais.

Esta situação está a tornar-se, cada vez mais, insustentável.
O trabalhador vive na incerteza de receber o salário, no fim do mês, se terá trabalho, no fim do, cada vez mais curto, contrato.
E, assim como temos a época das sementeiras ou das colheitas, estamos a chegar à época dos encerramentos, em que mais umas centenas ou milhares de trabalhadores, irão engrossar as fileiras de desempregados, juntando miséria à, cada vez menos disfarçada, miséria instalada.

É no meio deste quadro que, muitas vozes se levantam, mesmo dentro do PS, contra a teimosia deste governo, em não ouvir os contributos oferecidos por quem luta pela justiça social, nomeadamente o Bloco de Esquerda.
A proposta de pensão automática, a quem completasse 40 anos de contribuições e que iria beneficiar milhares de trabalhadores que começaram a trabalhar aos 12 anos, foi derrotada pelo PS, na Assembleia da República.

O BE sugere também e fê-lo recentemente em Pevidém, uma taxa especial sobre as grandes fortunas. As reacções não se fizeram esperar, com autênticos saltos mortais de indignação.
Apesar de tudo, nota-se uma espécie de acordar, por parte dos trabalhadores. Uma maior atenção ao “atirar de areia para os olhos”, por parte do partido “socialista”. O povo pode ser sereno, mas não gosta que abusem da serenidade.
O Sr. Presidente da República passou pelo Vale do Ave, por estes dias, encontrando-se com empresários, autarcas e sindicalistas.
Ao mesmo tempo que mostrava desconhecimento da dimensão dos problemas, por que passa esta região, incentivava a população a não baixar os braços.

Nestes encontros teve oportunidade de explicar, mesmo muitos anos depois, porque é que, para conseguir vencer as eleições de 1991, prometeu a aprovação da lei das quarenta horas para, depois de eleito, nunca mais falar do assunto. Não se sabe se explicou, mas uma coisa é certa, a postura de cada político, mede-se pela seriedade com que se encaram os problemas e a atitude do actual Presidente, parece fazer escola, a nível nacional e local. Infelizmente, exemplos não faltam.

Joaquim Teixeira in Povo de Guimarães


sexta-feira, 11 de julho de 2008

Louçã no distrito no próximo sábado


Este ano os comícios de verão do BE arrancam no nosso distrito, com a primeira sessão ao ar livre que o Bloco promove no concelho de Guimarães.
Antes de férias, vamos até Pevidém
mostrar o nosso repúdio pelas políticas do governo dito socialista de Sócrates.
Na parte da tarde, Louçã convive e debate com os jovens do BE. Inscreve-te e participa!

18h30 - Encontro com jovens do BE em Oliveira S. Maria (Famalicão)

20h00 - Jantar aberto (inscrições até quinta-feira, para bloco.braga@gmail.comEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o JavaScript terá de estar activado para que possa visualizar o endereço de e-mail ou 964168105)

21h30 - Comício/festa em Pevidém, na Praça Francisco Inácio.


Se necessitares de transporte comunica até sexta-feira.

Divulga aos teus contactos, e até breve!



segunda-feira, 16 de junho de 2008

João Semedo visita Hospital de Guimarães

João Semedo, deputado do Bloco de Esquerda na Assembleia da República, visitou o hospital de Guimarães, no sentido de se inteirar da situação actual, relativamente aos serviços prestados, por aquela unidade de saúde do alto Ave.

Acompanhado por Adelino Mota, da Coordenadora Distrital de Braga e Joaquim Teixeira, da Coordenadora de Guimarães, esteve reunido, cerca de uma hora e meia, com o concelho de administração que, muito atenciosamente, respondeu a todas as questões colocadas.

Em geral, o hospital, está a ter uma boa resposta aos cerca de 350.000 utentes. Verifica-se alguma dificuldade na contratação de profissionais, principalmente nas áreas de oftalmologia e urologia que, segundo o presidente do concelho de administração, poderão ser ultrapassadas com protocolos assinados com profissionais privados.

Foi uma visita muito proveitosa e só nos resta agradecer ao deputado João Semedo e ao concelho de administração do hospital de Guimarães, a disponibilidade para a realização desta visita.

A Coordenadora Concelhia de Guimarães do Bloco de Esquerda


quarta-feira, 11 de junho de 2008

Resposta a artigo de opinião

Na edição de 21 de Maio de 2008 do Jornal “Comércio de Guimarães”, vinha publicado um artigo de opinião, assinado pelo Sr. Vítor Costa, em que o autor se expandiu em análise ao momento eleitoral que se vive no seu partido. Opinou sobre méritos e deméritos dos vários candidatos, sobre as sondagens e sobre a visão pessoal de como deve ser o partido pós-eleição do seu presidente (como é bom ter um jornal disponível, para que, com toda a pluralidade, possamos expandir o nosso pensamento político). Enfim, opiniões são o que são e valem o que valem.

No entanto e como uma nódoa cai em qualquer pano, estranhei a abordagem que o articulista faz a um facto em que é referido o Bloco de Esquerda, não só pelo conteúdo, mas também pelo modo. Vejamos: Ao Sr. Vítor Costa, “não lhe parece aceitável, que os serviços da P.R., tenham deixado de fora os jovens do BE”, enquanto que, em sua opinião, “parece ainda mais lamentável que, nenhum daqueles jovens, tenha tido a irreverência de o dizer”.

Antes de mais, Sr. Vítor Costa, devo dizer que se tivesse consultado os vários órgãos de informação da época, os trabalhos da Assembleia da República e o “site” Bloco de Esquerda, teria visto que os jovens “Bloquistas”, manifestaram toda a sua indignação, pela atitude hipócrita (que o Sr. classifica de “não aceitável”) tomada pelo Sr. Presidente da República e não pelos serviços, como diz o Sr., numa tentativa de branquear certos modos de comportamento.

O Bloco de Esquerda é um movimento político com nove anos, tendo começado a intervir em Guimarães desde os seus primeiros passos e há três, através de eleitos no concelho. É uma força em crescimento, mas não menos capaz e merece ser tratada com o devido respeito.

Joaquim Teixeira


O Embuste é sem Dúvida o José Sócrates


"Julgo que o dr. Mário Soares foi também influenciado por aquilo que foi um dos maiores embustes lançados na sociedade portuguesa, julgando que o relatório lançado na semana passada [sobre pobreza] se referia a números actuais. Mas esse relatório era de 2004", declarou José Sócrates aos jornalistas.”
O coordenador do estudo “Um Olhar Sobre a Pobreza”, Alfredo Bruto da Costa, não tem dúvidas: os baixos salários são um problema grave, que contribui para a pobreza em Portugal. É preciso aumentar os ordenados e democratizar as empresas.

Afirmando que metade da população portuguesa está numa situação vulnerável à pobreza.

O Professor Doutor Alfredo Bruto da Costa, realça que este é um aspecto da pobreza que, em Portugal, é analisado pela primeira vez: quantas pessoas, ao longo de seis anos, passaram pela pobreza e foram apanhadas como pobres em pelo menos um dos anos. A opinião pública, enquanto tal, nunca foi confrontada com esta realidade.

Esse é outro problema: o da definição de pobreza. Quando se pensa em pobreza, pensa-se em miséria ou nos sem-abrigo. O pobre, na definição adoptada no estudo, é alguém que não consegue satisfazer de forma regular todas as necessidades básicas, assim consideradas numa sociedade como a nossa. Miséria é uma parte disso, ou seja, a pobreza é um fenómeno social, não apenas individual: é não ter recursos para participar nos hábitos e costumes da sociedade. Se uma criança pobre não pode vestir-se como os seus colegas, para não ser ridicularizada, mesmo que tenha mais que uma criança em África, sofre de exclusão. O que é preciso para não ser estigmatizado em Portugal é muito mais do que em outros países. Há uma definição do século XIX, que diz que uma pessoa é pobre quando não tem dinheiro para vestir uma camisa que seja aceitável na sociedade.



Também não podemos esquecer que o Relatório Social Europeu aponta Portugal como o país mais desigual da Europa a 25 (Bulgária e Roménia, que entraram em 2007, ainda não contam para o caso). Utiliza o índice Gini, que atribui ao país 41% de desigualdade (o ideal de igualdade é o 1%), enquanto a Suécia se fica pelos 22,5%.O resultado para Portugal não surpreende, pois há vários anos que o Eurostat, que mede a desigualdade através da relação entre os 20% mais ricos e os 20% mais pobres, coloca também o País no fim da tabela europeia, com um valor na ordem dos 8. O que surpreende, e sobretudo choca, é que não se sinta grande evolução, apesar de várias políticas sociais postas em prática por sucessivos governos. Como se o País tivesse que pagar por, ao longo da sua história no século XX, não ter sido nem uma grande potência económica, como a Alemanha, nem um modelo de Estado-Providência, como a Suécia, nem um caso de igualitarismo comunista, como a Eslovénia (um exemplo de sucesso).Um país desigual é um país injusto. E se ninguém prega hoje a igualdade absoluta, a verdade é que a injustiça é para ser combatida.

Sendo assim, o maior embuste para Portugal foi e é sem duvida este governo Socialista, bem como, José Sócrates que é o responsável directo pelas politicas.

Alberto Fernandes in Povo de Guimarães


domingo, 1 de junho de 2008

Guimarães, Vale do Ave

A entrada de Portugal na UE (então CEE), deu-se no início de dez anos de governação, designados por “Cavaquismo”. Dez anos que tornaram Portugal, segundo o então primeiro-ministro Cavaco Silva, num “OÁSIS”.
Na verdade, nunca se viu tanta corrida ao consumo. Os construtores, não tinham mãos a medir, as famílias endividavam-se de olhos fechados, de tal modo que o próprio primeiro-ministro, assustado com a miragem, tratou de criar o célebre “Tabu”, passou a batata quente ao “pobre” Fernando Nogueira que, abnegadamente, se deixou imolar numa, mais que previsível, derrota política.
Sucedeu-lhe António Guterres que, quando descobriu que afinal o “oásis” não passava de um pântano, desandou dali para fora. Chega Durão Barroso e ao ver o país “de tanga”, tenta disfarçar, o melhor que pode, a incapacidade de endireitar o barco. Com tanto rombo, aproveitou a primeira boleia e, até logo, se nos virmos. Ainda se pôs Pedro Santana Lopes a brincar aos governos mas, mais uma vez, foi-se para eleições antecipadas e eis que surge José Sócrates, qual D. Sebastião, a fazer muitas promessas mas com uma que é bombástica: A de criar 150.000 postos de trabalho, durante a legislatura.
O que aconteceu, para que, à entrada para o quarto ano da legislatura, o povo português ande tanto ou mais deprimido que antes?
A resposta é óbvia: As empresas encerram as portas, aumentando o desemprego e a precariedade, os bens de primeira necessidade aumentam assustadoramente, deixando para trás salários e pensões.
No meio deste verdadeiro “Viras tu, viro eu”, encontra-se a região do vale do Ave, provavelmente a mais fustigada pelas más opções políticas dos partidos que tem governado este país.
Perante este cenário e tendo em conta que, pela última vez, estão a entrar mais milhões, vindos da UE, é imperioso que apareça alguém com políticas sérias, destinadas a combater a corrupção, a miséria, a exclusão e a precariedade que são alguns dos factores que contribuem para o aumento da criminalidade.
No enquadramento político, económico e social que se verifica, neste momento, em Portugal, serão no mínimo discutíveis, alguns projectos anunciados pela Câmara Municipal, para os próximos anos.
É do conhecimento público que, com a candidatura às verbas do QREN e a capital europeia da cultura, grandes transformações se darão no nosso concelho (ou será só na cidade?).
Resta saber que tipo de transformações, a quem se destinam e, principalmente, que abrangência terão.

Joaquim Teixeira in Povo de Guimarães