Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012 deveria ser uma festa. Contudo, está transformada num festim para os políticos do centrão
Em inúmeras ocasiões o Bloco de Esquerda abordou o tema Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012 a nível local, mas também a nível nacional, através de interpelações ao Governo na Assembleia da República, de requerimentos ou de perguntas dirigidas ao ministério da Cultura e à Câmara Municipal de Guimarães.
A tónica esteve sempre na criação de condições permanentes e estruturais para o desenvolvimento das actividades culturais em Guimarães, e nunca em meros planos conjunturais.
Contudo, o executivo municipal socialista, com o total apoio do Governo e acompanhado pela sua muleta laranja, virou as suas atenções para o saco. Com tanto dinheiro disponível, foi-lhes impossível resistir.
A Capital Europeia da Cultura deveria ser uma festa, mas afinal está a ser um festim para os responsáveis políticos do centrão.
Apenas em salários do conselho de administração da Fundação Cidade de Guimarães, responsável pela organização do evento, serão gastos oito milhões de euros até 2015, fora regalias. Dinheiro público, claro.
O presidente da autarquia, António Magalhães, é, surpresa, o presidente da comissão de vencimentos da Fundação.
A estes valores somam-se ainda mais de um milhão de euros para os salários de oito programadores e ainda 330 mil euros gastos na campanha da marca Guimarães 2012. Ajuste directo, como mandam as regras da boa governação.
Dois meses após o país se ter indignado com os elevadíssimos salários, soube-se que Ricardo Rio, vereador do PSD em Braga, assinou um contrato de assessoria por 35 mil euros por seis meses de trabalho. O centrão no seu melhor.
Esta situação é tão mais inaceitável quanto vivemos um período de grandes dificuldades sociais e económicas, que têm ajudado o Governo a justificar os cortes horripilantes em todos os sectores, nomeadamente o sector cultural. Ainda na semana passada o Governo ditou mais cortes, mais crise, mais pobreza, mais miséria.
Em Guimarães, cerca de 17% da população está desempregada. 40% dos jovens não conseguem arranjar emprego.
O Bloco de Esquerda pediu à autarquia e ao Governo, duas vezes, os valores das actuais remunerações do conselho de administração da Fundação Cidade de Guimarães e a cópia de todos os contratos de prestação de serviços assinados pela Fundação. Primeiro veio a recusa, agora o silêncio.
Mesmo quando os PEC se sucedem, os mesmos andam sempre de festim em festim.
A tónica esteve sempre na criação de condições permanentes e estruturais para o desenvolvimento das actividades culturais em Guimarães, e nunca em meros planos conjunturais.
Contudo, o executivo municipal socialista, com o total apoio do Governo e acompanhado pela sua muleta laranja, virou as suas atenções para o saco. Com tanto dinheiro disponível, foi-lhes impossível resistir.
A Capital Europeia da Cultura deveria ser uma festa, mas afinal está a ser um festim para os responsáveis políticos do centrão.
Apenas em salários do conselho de administração da Fundação Cidade de Guimarães, responsável pela organização do evento, serão gastos oito milhões de euros até 2015, fora regalias. Dinheiro público, claro.
O presidente da autarquia, António Magalhães, é, surpresa, o presidente da comissão de vencimentos da Fundação.
A estes valores somam-se ainda mais de um milhão de euros para os salários de oito programadores e ainda 330 mil euros gastos na campanha da marca Guimarães 2012. Ajuste directo, como mandam as regras da boa governação.
Dois meses após o país se ter indignado com os elevadíssimos salários, soube-se que Ricardo Rio, vereador do PSD em Braga, assinou um contrato de assessoria por 35 mil euros por seis meses de trabalho. O centrão no seu melhor.
Esta situação é tão mais inaceitável quanto vivemos um período de grandes dificuldades sociais e económicas, que têm ajudado o Governo a justificar os cortes horripilantes em todos os sectores, nomeadamente o sector cultural. Ainda na semana passada o Governo ditou mais cortes, mais crise, mais pobreza, mais miséria.
Em Guimarães, cerca de 17% da população está desempregada. 40% dos jovens não conseguem arranjar emprego.
O Bloco de Esquerda pediu à autarquia e ao Governo, duas vezes, os valores das actuais remunerações do conselho de administração da Fundação Cidade de Guimarães e a cópia de todos os contratos de prestação de serviços assinados pela Fundação. Primeiro veio a recusa, agora o silêncio.
Mesmo quando os PEC se sucedem, os mesmos andam sempre de festim em festim.
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