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sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Política da Idade Média No Século XXI

No dia em que escrevo este artigo, é o dia da tomada de posse do novo Presidente dos Estados Unidos da América (USA); BaraK HUSSEIN Obama.

É de aquiescência de todos aqueles que fazem análise política que, com esta eleição e da maneira como ela correu, nasceu uma nova forma de fazer intervenção política.

Na minha humilde forma de pensar concordo que sim! Que a partir de agora poderá, sem sobra para dúvidas, haver uma nova forma de revolução social. Aquela que pode ser feita por uma intervenção social justa em que todas as classes podem e devem participar, sendo elas de raças ou credos diferentes - O segredo é, sem dúvida, olharmos á nossa volta e termos a percepção que todos nós temos defeitos e virtudes.

Com esta tomada de posse, acabou um ciclo que poderia chamar-se Politica da Idade Média no Século XXI, que se caracterizou por tudo o que de pior o ser humano pode ter ou ser: arrogância, indiferença, cinismo, crueldade e intolerância.

A população mundial, neste momento, tenta encontrar com esta eleição, um sentido diferente no que diz respeito a algumas condutas sociais e económicas, que caracterizam a injustiça social vivida neste preciso momento neste nosso pequenino Mundo, que é o planeta Terra.

Penso que, com tudo o que temos vivido nestes últimos anos, também os cidadãos Portugueses estão neste momento à procura de uma nova forma de intervenção social e política. A população está farta de tanta imundice, está farta de tanta promiscuidade entre o poder político e o económico. De cada vez que ligamos a televisão ou a rádio, ouvimos mais uma notícia em que o que está em causa é sempre a mesma coisa, mais corrupção atrás de corrupção.

Como tenho afirmado muitas vezes, os cidadãos vimaranenses e os portugueses são pessoas inteligentes e estão fartos disto, ou seja, desta politica da Idade Média no Século XXI, e saberão no futuro escolher tanto ao nível concelhio, como ao nível nacional uma politica que promova uma intervenção social justa, onde todos possam participar nela sem tabus.

E saberão escolher, para a gestão dos nossos recursos e do nosso bem-estar social do concelho, um cidadão Vimaranense que tenha a capacidade de mobilizar a população dos Zero aos Cem, que possua um conhecimento ao nível social e cultura real e da realidade, que esteja livre dos vícios partidários, mas mais do que isso, que olhe para cada um dos cidadãos como um só, mas com a capacidade de enquadrá-lo num todo. Terminando com as palavras no novo presidente americano: sim, somos capazes, sim, nós podemos.

Só com isto é que se pode fazer politica séria!



Alberto Fernandes in Povo de Guimarães, 20-01-2009.



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