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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Bloco apoia a greve geral


A Coordenadora Concelhia do Bloco de Esquerda de Guimarães apela a todas as cidadãs e a todos os cidadãos que participem na Greve Geral de 24 de Novembro, num grande protesto contra as políticas que protegem as bolsas e os bancos e que atacam as pessoas. Com o aumento dos impostos, os cortes nos salários e dos subsídios de férias e de Natal, o governo pretende tirar tudo aos que menos têm, para que aqueles que provocaram a crise continuem a ganhar com ela e ainda recebam mais ajudas com o dinheiro que diariamente roubam às portuguesas e aos portugueses.

A resposta da austeridade falhou em toda a linha e é receita para o desastre. Na Irlanda e na Grécia, países que como Portugal já estão sob a tutela da troika, são evidentes os seus efeitos: o desemprego não pára de crescer, a economia não recupera e a pobreza conhece números nunca antes vistos.

Varrendo os direitos conquistados nas últimas décadas, o governo e a troika querem impor um novo regime social em Portugal, assente em baixos salários, na precariedade laboral, na perda dos subsídios de férias e de Natal, no trabalho gratuito, sem acesso aos cuidados de saúde ou à educação pública, sem direito a um passo social, a um abono de família ou subsídio de desemprego. Isto é um assalto, sem precedentes, a cada cidadã e a cada cidadão de Portugal.

Com um imposto sobre transferências para paraísos fiscais, grandes fortunas e bens mobiliários era possível evitar os cortes feitos no passado e previstos para 2012. Mas, para recompor os cofres da banca privada, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas tiram tudo aos que menos têm e levam o país a afundar-se na pior recessão desde 1975 e ficar ainda mais refém dos credores

Esta é uma greve das/dos estudantes e jovens, a quem o Secretário de Estado da Juventude expulsa do país e a quem lhes nega um futuro.

Esta é uma greve das desempregadas e dos desempregados a quem o acesso ao subsídio de desemprego está vedado e para quem não há perspectivas de empregabilidade.

Esta é uma greve de quem descontou uma vida inteira de trabalho e que agora vê reduzida a sua pensão.

Esta é uma greve de quem trabalha e a quem o governo quer que trabalhe gratuitamente mais 16 dias por ano, bem como feriados.

Esta é a greve dos pequenos comerciantes e industriais a quem o governo vai asfixiar com os aumentos previstos do IVA, do preço da energia ou dos combustíveis.

Esta greve é de cada portuguesa e de cada português cujas vidas têm vindo a ser sacrificadas.

Só a Greve Geral pode dar um novo rumo a Portugal, por uma verdadeira justiça fiscal, contra o roubo dos direitos, por uma democracia real.


O Bloco de Esquerda de Guimarães coloca-se ao lado das pessoas que são o alvo destas políticas de direita - políticas que pretendem desregular o mercado de trabalho, que levam à precarização, à pobreza e que só agravam os problemas do país aumentando a desigualdade. Num concelho dizimado pelo desemprego, sem apoios, as pessoas vêem ainda agravada a sua situação com o aumento dos custos dos transportes e da energia, a redução real e efectiva do poder de compra.

O movimento social é essencial neste combate e por isso o Bloco de Esquerda de Guimarães apela à participação, à luta exigente dos trabalhadores, dos desempregados, dos reformados, dos estudantes e de todos quantos são visados, contra este estado austeritário, como caminho para a criação de alternativas à situação que hoje vivemos.


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Posições do BE na Assembleia Municipal de Guimarães Posições do BE na Assembleia Municipal de Guimarães


Na última Assembleia Municipal, o Bloco de Esquerda de Guimarães, denunciou mais um caso de poluição, no rio Selho .

A posição do BE vem sendo de constante alerta para os casos de poluição e atentados ambientais existentes pelo concelho, cuja responsabilidade é directa ou indirectamente da Câmara Municipal.

O Bloco de Esquerda votou ainda contra a opção da Câmara Municipal de entregar o fornecimento de refeições em cantinas escolares a empresas de catering.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

O círculo da Troika

A "festa" das Legislativas está ao rubro, principalmente entre o "Círculo do Poder" (já explico porquê), ao qual eu gosto de chamar "círculo da troika".
Para começar, uma breve nota:
- Troika, o que significa?
Pois bem meus caros, depois de ter investigado, eis o que encontrei:
"Troika é uma palavra de origem russa que pressupõe a existência de uma equipa de 3 membros, no caso actual, 3 entidades.
Na Rússia, é usada para descrever uma carroça que é puxada de por 3 cavalos..."
Parei logo aqui, pensei, "Aqui está". É uma proeza igual a tantas outras que as Línguas nos trazem, onde, embora o contexto mude, os significado e a grafia da palavra permanecem intactas.
Era aqui que eu queria chegar, a infame "troika" é uma força de 3 cavalos: FMI, BCE, Comissão Europeia, que veio para nos puxar, para puxar a carruagem que é Portugal. Veio para nos puxar para os pés do Rei, o deslumbrante Capital. Não é ao acaso que lhe chamei de Rei. Chamei-o de tal modo, pois, assim como na Monarquia, o povo suporta o resto da nação, e é o que menos direitos tem. Vejam, outra proeza da Língua.
A "troika" ajuda-nos a chegar ao Reino do Capital, indo pela auto-estrada da injustiça, passando pela portagem da austeridade, mas não se preocupem, o povo paga.
Termina aqui a minha nota, mas começa a minha ideia.
Era nestas alturas que eu gostava de ver Freud vivo. Seria interessante ver a sua psicanálise ao Dr.Portas, pois a mim custa-me imenso compreendê-lo . Gostava que Freud me explicasse, talvez não num ensaio, mas numa obra de três volumes, como é que alguém que sabe o que se vive, já por isso está nas feiras, alguém que sabe as dificuldades que esses mesmos, ou seja, nós, enfrentámos assina um documento de aprovação da nossa viagem ao Reino do Capital.
Gostava de ver Freud a explicar no seu segundo volume, a definição da "Defesa do Povo" do Dr.Portas...Ah, não precisamos de retirar Freud da sua paz eterna (seja ela no Céu, ou onde quer que seja). Basta ir-mos à página 339 de "O meu primeiro Dicionário" da Porto Editora, e lermos a primeira palavra: Hipocrisia.

Nem mais. Definição: Fingimento de Qualidades para esconder defeitos. O discurso cheio de moralismos do Dr.Portas, não passa disso: Hipocrisia.

Aqui está, já estou a falar do Círculo do Poder, ou pelo menos os Círculo das Sondagens, ao qual eu gosto muito de analisar e de me rir quando vejo a sua amostra de entrevistas.

Podemos agora passar para os laranjas e os rosas.
A campanha não passa disso:
Insulto vai, volta, novo insulto vai, volta...sucessivamente. (Grande ideia terem posto campanhas eleitorais em sítios diferentes, quer dizer, má ideia para os fãs de luta livre). Mas a verdade é que esses insultos são facas que têm como objectivo tornar o laranja e o rosa em preto. Mas no meio está o Povo, e este leva com as facas todas...

Curioso: 3 partidos, 3 candidatos, 3 discursos moralistas e defensores do povo, 3 canetas a subscrever a carta verde da desgraça.

Não vou falar dos outros 2 partidos, pois me chamariam de utópico e diziam que precisava de ir para as Novas Oportunidades.
Uma psicóloga disse-me: "Tu tomas decisões mais rapidamente através do que o que vês fazer, do que o que vês (ou ouves) dizer."

Espero que isso aconteça 5 de Junho, caso não, boa viagem, levem comprimidos para as dores...desculpem, para a carteira.

Tiago Peixoto

(Jovem de 13 anos, de Guimarães)

Ilustração de Carla Cristiana Carvalho

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Despoluiçã​o do Ave - Deputado Pedro Soares desmente ministra do Ambiente



O Bloco de Esquerda sublinha que ainda há muito trabalho a fazer no que concerne à despoluição do rio Ave. Não é verdade, tal como foi anunciado pela ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, que o rio esteja livre da poluição.

Este não passa de mais um truque eleitoral do Governo, que pretende enganar a população da Região. Aliás, como se pode defender o trabalho feito, se é a própria ministra que diz que o rio ainda não poderá ser usufruído pela população nos próximos anos? Não se percebe, assim, qual o trabalho foi efectuado por este Executivo.

«A população está farta de promessas não cumpridas. O caso da despoluição do rio Ave é paradigmática: eleição após eleição sucedem-se as promessas dos mesmos: PS e PSD. Contudo, passaram 30 anos e o resultado está à vista: o rio continua poluído e a população privada do seu usufruto», denuncia o deputado do BE pelo distrito de Braga, Pedro Soares.

Tal como o BE denunciou, em visitas efectuadas ao curso de água e através de perguntas dirigidas ao Governo continuam a verificar-se várias descargas ilegais no rio Ave, que se prolongam há vários anos.

Nessa mesma visita, um dos responsáveis por uma das ETAR admitiu, tal como é fácil comprovar no terreno, que «existem ainda empresas que não estão a realizar a ligação aos sistemas de drenagem». Ao contrário do que foi referido pela ministra.

Para existir uma efectiva melhoria do ambiente, o BE defende o «reforço da fiscalização junto dessas empresas para assegurar que são realizadas as referidas ligações», propõe Pedro Soares, candidato do BE na região.

O BE considera «igualmente, para as empresas que optaram por ter sistemas de tratamento próprios dos seus efluentes ou que têm em funcionamento estações de pré tratamento, que é necessário garantir que cumprem todas as normas ambientais aplicáveis».

Pergunta do BE ao Governo: http://beparlamento.esquerda.net/media/PoluicaoAve.pdf

terça-feira, 10 de maio de 2011

Bloco defende refeições escolares públicas



No seguimento das última notícias veiculadas pela comunicação social, relativamente aos refeitórios escolares, o Bloco de Esquerda de Guimarães vem reafirmar a posição que defendeu na última Assembleia. As notícias da falta de comida nos refeitórios só provam a pertinência do Bloco de Esquerda ao colocar este assunto na ordem do dia e comprovam a veracidade das declarações feitas pela deputada municipal Carla Carvalho.


Deveria ser a Câmara a assegurar a prestação de refeições nas escolas que estão sob sua gestão, uma vez que dispõe dos meios e dos funcionários necessários para o efeito. A opção pela concessão é uma má opção, com um claro prejuízo para qualidade do serviço prestado, bem como para o erário público.


Assim, ao concessionar a confecção e fornecimento de refeições em cantinas escolares a empresas privadas, a Câmara está a:


1- ceder um espaço público (o espaço escolar das cantinas e seu material) para exploração privada - sendo a Câmara a pagar o serviço acrescido dos lucros das empresas em causa;


2- pagar a terceiros um serviço que era antes prestado pelas escolas e seus funcionários, e que poderia ser assegurado pela própria Câmara com vantagem para o erário público;


3- ao manter os contratos de concessão, cujas empresas não cumprem as obrigações que lhes competem, está a proteger deliberadamente as empresas, em detrimento do seus munícipes, afectando de forma gravosa os mais jovens, cujas famílias enfrentam cada vez mais dificuldades.

A alimentação das crianças não pode servir para favorecer interesses privados. As escolas e os serviços de acção social devem estar, acima de tudo, ao serviço do ensino e dos alunos. Se o fornecimento das refeições é em quantidade insuficiente, a Câmara deve rescindir o contrato com a empresa fornecedora e garantir por todos os meios o cumprimento dos objectivos.


Com a transferência de competências para os municípios, de acordo com o Decreto-Lei n.º 144/2008,sendo a Câmara Municipal de Guimarães responsável pela gestão de refeitórios e fornecimento de refeições escolares nas EB1, e das EB 2 e 3, e tendo sido ela a celebrar os contratos de concessão, é a ela que cabe agora denunciar estes contratos.


Esta é a única forma de salvaguardar o interesse da comunidade: pais, professores e alunos, garantindo refeições com qualidade e em quantidades suficientes, capazes de garantir o aporte nutricional necessário ao desenvolvimento físico e intelectual de crianças e jovens, cumprindo o especificado no Decreto-Lei n.º 55/2009.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Bloco condena a passagem da Universidade do Minho a fundação de direito privado



O Bloco de Esquerda, porque sempre se tem posicionado contra tentativas de privatizar o ensino, quer reiterar a sua posição em relação à presumível passagem da Universidade do Minho a fundação de direito privado, aproveitando o ensejo particular de debate em torno da questão.


- O regime fundacional remete-nos para a experiência das universidades inglesas, abandonadas à sorte dos mercados, vilipendiando áreas de conhecimento em detrimento de outras mais lucrativas, aumentando propinas, elitizando o ensino e endividando milhares de estudantes.


• A competitividade gerada só no plano lucrativo poderá levar-nos a um sistema de ensino desprovido de áreas não produtivas.


• O valor das propinas poderá aumentar (como já aconteceu no ISCTE, em que há mestrados que custam 37 mil euros) e milhares de estudantes poderão perder o acesso ao ensino.


• A centralidade do “regime de contrato” engrandece o número de preocupações, já que a natureza privada de um contrato entre duas entidades públicas nos obriga a encarar um sistema de contratações de justiça mais que duvidosa.


• A diminuição da valência académica da Universidade do Minho, que, com a passagem a fundação, ficaria institucionalmente diminuída, traduzir-se-ia em desvantagens para tod@s @s estudantes que tivessem certificados de habilitações literárias da Universidade do Minho.
Num cenário em que os cortes nas bolsas da acção social têm afastado do Ensino Superior milhares de estudantes, o Bloco está preocupado com esta presumível passagem a fundação, que poderá resultar no afastamento perpétuo de milhares de estudantes, sacrificado em prol de interesses que visam simplesmente o lucro privado.


Porque quer um ensino público, de qualidade e democrática, o Bloco de Esquerda não pode jamais compactuar com estas brandas tentativas de maquiar os atributos académicos da Universidade do Minho e com este fortíssimo ataque à justiça social.

Guimarães - BE quer lutar contra a insensibilidade social

Na conferência de imprensa de apresentação da lista de candidatos às legislativas do Bloco de Esquerda (BE) de Braga, Pedro Soares, primeiro nome dessa lista, referiu-se à diversidade capaz de representar o distrito que a lista encerra. Com uma média de 42 anos e quase 50% de mulheres, esta é uma lista que engloba pessoas de várias áreas profissionais com actividade em sindicatos e em movimentos sociais. Apesar da significativa renovação de nomes, o BE aposta na continuidade do trabalho feito há dois anos e mantém os dois primeiros nomes, objectivando o reforço da esquerda na Assembleia da República.

Lutando contra a insensibilidade social do poderio político, o BE quer enfrentar a situação dramática de crise económica e social, grave e fortemente expressa em Guimarães, e apresentar propostas de acção que rejeitem as dificuldades que têm condenado o concelho. Neste âmbito, o BE já defendeu, no debate sobre o Orçamento de Estado de 2010, um programa de intervenção de emergência económica e social no vale do Ave e no vale do Cávado. Este programa foi rejeitado pelo PS.

Referindo-se à CEC 2012, que Pedro Soares considera estar afastada da rede cultural identitária do concelho, que só pontualmente participa neste evento, foi dito que deve ser promovida uma identidade cultural que permita que as obras construídas no âmbito da CEC possam ser ocupadas.


O candidato finalizou garantindo que a campanha do Bloco de Esquerda será “uma campanha de afirmação de uma alternativa a estas políticas de recessão e de austeridade” e que o objectivo é um “governo alternativo a este que se desenha entre o PS e o PSD”.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

BE condena instinto primário do presidente da Câmara Municipal de Guimarães


O presidente da Câmara Municipal de Guimarães não resistiu em recorrer à ameaça boçal a um deputado do BE quando confrontado com uma questão incómoda.


Denotando uma falta de cultura democrática e perante uma interpelação de um deputado que insistia em pedir contas aos majestáticos vencimentos da Fundação Cidade de Guimarães, António Magalhães ameaçou partir os dentes do deputado do BE. A coordenadora concelhia do Bloco de Esquerda de Guimarães condena a ameaça de violência do presidente da Câmara Municipal de Guimarães, António Magalhães, a um dos deputados municipais do Bloco de Esquerda.


Por muito menos já caíram e foram demitidos ministros em Portugal.


O presidente da CMG teve uma atitude reprovável. Esperamos por uma retracção pública. Contudo, o presidente da CMG continua, também neste assunto, a esquivar-se às suas responsabilidades. A violência verbal do presidente da CMG só demonstra que António Magalhães não tem argumentos para responder às questões colocadas pelo BE, reflexo das preocupações dos vimaranenses.


A fuga das questões essenciais demonstra que muito está escondido no dossier da Capital Europeia da Cultura.


Sabemos bem porque é que este instinto primário do autarca veio ao de cima. O dossier Capital Europeia da Cultura está ao rubro no concelho de Guimarães. Primeiro foram os ordenados chorudos, que obrigaram a Fundação a cortar os vencimentos do Conselho de Administração em 30 por cento.


Depois foi a novela Ricardo Rio, o vereador do PSD em Braga que António Magalhães não gostou de ver a prestar serviço à CEC, não por ser incompetente, não por receber 35 mil euros, mas por ser adversário político do seu camarada bracarense!


Depois foi aquela peregrina ideia da Capital Europeia ter escolhido um vinho do Douro, em terras de verde, pelo qual Magalhães já se penitenciou.


E finalmente a contestação que um movimento de artistas decidiu fazer, contra a marginalização a que estão ser sujeitos, por parte da CEC, que aparece como uma iniciativa de costas voltadas para as associações locais.


Perante estes lamentáveis factos, perante a falta de resposta, em nome da transparência e do dever de prestação de contas, perante a insistência do BE, o presidente recorre à ameaça física- «se tivesse a sua idade, o senhor teria que andar a procurar os dentes da frente num espaço curto de intervenção» - a única forma que encontrou de fugir ao debate, de dar satisfações aos vimaranenses. Por aqui se vê o desespero e a desorientação da CMG em relação a este tema e à forma como a Fundação Cidade de Guimarães se tem relacionado com os vimaranenses.


O BE continuará a fazer todas as perguntas incómodas ao Executivo, como sempre tem feito, para trazer a transparência para a política autárquica e nacional. O BE tem um forte compromisso com os vimaranenses.


Este episódio de violência verbal foi o culminar de uma série de atitudes contra os deputados municipais do BE.

BE de Guimarães defende apoio social aos mais carenciados


Os militantes do BE de Guimarães visitaram o Lar de Santo António e foi com muita preocupação que saíram da reunião com a direcção desta instituição de apoio social.


As dificuldades são enormes, e serão ainda maiores no futuro devido ao fim do protocolo com a Autoridade Regional de Saúde, cujo apoio é esseencial para manter o apoio aos utentes acamados da instituição.


«É inacreditável a facilidade com que o Governo tira a quem mais precisa e não ousa tocar nos que tudo dominam», disse o deputado municipal do BE, Joaquim Teixeira. «Estamos a falar dos mais necessitados, dos mais pobres, que ficam cada vez mais desamparados. O apoio social nunca deve ser sacrificado, deve mesmo ser visto como um dos pilares da sociedade».


A este corte, somar-se-á ainda o aumento das despesas, devido ao aumento do IVA para as IPSS.

segunda-feira, 28 de março de 2011

BE acusa Câmara de recusar esclarecer salários na Fundação Cidade de Guimarães

Notícia da Agência Lusa


O BE acusou a Câmara Municipal de Guimarães de recusar esclarecer quais os salários do conselho de Administração da Fundação Cidade de Guimarães e revelar os contratos de prestações de serviços ao abrigo da Capital Europeia da Cultura.


Em comunicado, o BE esclarece que os deputados bloquistas Catarina Martins e Pedro Soares requereram "à autarquia e ao Ministério da Cultura, a 9 de Fevereiro, os valores das actuais remunerações do Conselho de Administração da Fundação Cidade de Guimarães bem como a cópia de todos os contratos de prestação de serviços assinados pela Fundação".


Segundo o BE, a Câmara Municipal de Guimarães (CMG) alegou "não possuir os elementos solicitados", dizendo que "devem ser requeridos à referida Fundação".


Já a 24 de Fevereiro, o Bloco exigira o mesmo, alegando que se é certo que a Fundação Cidade de Guimarães é uma "pessoa colectiva de direito privado, embora financiada com dinheiros públicos" e, por isso, "não tem de prestar contas, directamente, aos deputados" também é verdade que "o mesmo não se poderá dizer das entidades públicas que são fundadoras e as únicas responsáveis pela constituição da Fundação".


Por isso os deputados do BE voltaram a solicitar à autarquia e ao Governo a referida folha salarial e a relação dos contratos de prestação de serviços referidos.


O BE alegou ainda "que não se percebe que a autarquia vimaranense não possua os elementos solicitados quando, de acordo com a lei, para além de entidade fundadora, a Câmara, através do seu presidente, além de ter assento no Conselho Geral, preside à Comissão de Remunerações".


Os bloquistas adiantam que "segundo a informação difundida, apenas em salários do conselho de administração da Fundação Cidade de Guimarães serão gastos oito milhões de euros até 2015, fora regalias" e que serão pagos "35 mil euros por seis meses de trabalho" ao vereador do PSD Ricardo Rio.


Para o BE, "esta situação é tão mais inaceitável quanto vivemos um período de grandes dificuldades sociais e económicas".


O Bloco adianta ainda um elenco de explicações para a "recusa" da CMG em partilhar a informação que lhe foi requerida pelos deputados bloquistas.


"Os ordenados chorudos, que obrigaram a Fundação a cortar os vencimentos do Conselho de Administração em 30 por cento" e a "novela Ricardo Rio, o vereador do PSD em Braga que António Magalhães não gostou de ver a prestar serviço à CEC, não por ser incompetente, não por receber 35 mil euros, mas por ser adversário político do seu camarada bracarense" são algumas das explicações avançadas pelo BE.


Contactada pela Lusa, a Câmara de Guimarães reiterou "que, tal como constava do ofício dirigido à Assembleia da República, a Câmara Municipal não dispõe dos elementos solicitados, pelo que a solicitação deve ser dirigida à Fundação Cidade de Guimarães".

terça-feira, 22 de março de 2011

O festim da Capital Europeia da Cultura

Artigo de opinião de Frederico Pinheiro, deputado municipal do Bloco de Esquerda de Guimarães.

Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012 deveria ser uma festa. Contudo, está transformada num festim para os políticos do centrão

Em inúmeras ocasiões o Bloco de Esquerda abordou o tema Guimarães Capital Europeia da Cultura 2012 a nível local, mas também a nível nacional, através de interpelações ao Governo na Assembleia da República, de requerimentos ou de perguntas dirigidas ao ministério da Cultura e à Câmara Municipal de Guimarães.

A tónica esteve sempre na criação de condições permanentes e estruturais para o desenvolvimento das actividades culturais em Guimarães, e nunca em meros planos conjunturais.

Contudo, o executivo municipal socialista, com o total apoio do Governo e acompanhado pela sua muleta laranja, virou as suas atenções para o saco. Com tanto dinheiro disponível, foi-lhes impossível resistir.

A Capital Europeia da Cultura deveria ser uma festa, mas afinal está a ser um festim para os responsáveis políticos do centrão.

Apenas em salários do conselho de administração da Fundação Cidade de Guimarães, responsável pela organização do evento, serão gastos oito milhões de euros até 2015, fora regalias. Dinheiro público, claro.

O presidente da autarquia, António Magalhães, é, surpresa, o presidente da comissão de vencimentos da Fundação.

A estes valores somam-se ainda mais de um milhão de euros para os salários de oito programadores e ainda 330 mil euros gastos na campanha da marca Guimarães 2012. Ajuste directo, como mandam as regras da boa governação.

Dois meses após o país se ter indignado com os elevadíssimos salários, soube-se que Ricardo Rio, vereador do PSD em Braga, assinou um contrato de assessoria por 35 mil euros por seis meses de trabalho. O centrão no seu melhor.

Esta situação é tão mais inaceitável quanto vivemos um período de grandes dificuldades sociais e económicas, que têm ajudado o Governo a justificar os cortes horripilantes em todos os sectores, nomeadamente o sector cultural. Ainda na semana passada o Governo ditou mais cortes, mais crise, mais pobreza, mais miséria.

Em Guimarães, cerca de 17% da população está desempregada. 40% dos jovens não conseguem arranjar emprego.

O Bloco de Esquerda pediu à autarquia e ao Governo, duas vezes, os valores das actuais remunerações do conselho de administração da Fundação Cidade de Guimarães e a cópia de todos os contratos de prestação de serviços assinados pela Fundação. Primeiro veio a recusa, agora o silêncio.

Mesmo quando os PEC se sucedem, os mesmos andam sempre de festim em festim.

sábado, 19 de março de 2011

«É preciso implementarmos políticas para a juventude»


Análise à actividade da CMG do deputado municipal do BE Joaquim Teixeira, proferida na última Assembleia Municipal.


O início da CEC 2012 aproxima-se a passos largos e, por aquilo que vamos observando, continuamos com razões para estarmos preocupados, com o concelho que vamos mostrar a quem nos visitar, especialmente durante o próximo ano.

Comecemos pela principal entrada na cidade que é a alameda Mariano Felgueiras. Naquele local confluem, todos os dias, milhares de automóveis em direcção ao centro, ao hospital e aos centros comerciais com grandes dificuldades de cruzamento de umas faixas para as outras. Vemos os taxistas com dificuldade em chegar às suas praças e até ambulâncias entaladas no transito.

Lembramos que, para compensar a cedência do espaço, por cima da central de camionagem, foi apresentado nesta Assembleia, um projecto de requalificação daquela zona.

Projecto esse que, à revelia e com total desrespeito por esta Assembleia, foi modificado e deu na trapalhada que se vê diariamente.

Será, Sr. Presidente, que, tal como os Italianos tem a torre de Pisa, Guimarães terá, ainda no próximo ano, a já denominada rotunda de pisa em Silvares? É que, tal como a torre Italiana, aquela coisa arrisca tornar-se num monumento à incompetência.

Será, Sr. Presidente que, depois de ouvirem o Danúbio Azul de Strauss, os nossos visitantes terão a possibilidade de ver o Ave cinzento ou o Selho castanho avermelhado, alimentados por descargas de empresas e esgotos a céu aberto?

Será, Sr. Presidente que, depois de uma qualquer Cavalgada das Valquírias, os nossos visitantes terão a possibilidade de fazerem gincana, pelas estradas do concelho contornando os desníveis, ora acima, ora abaixo, das tampas de saneamento ou ultrapassando a rasar os peões cujas alternativas são as vias de transito?

Será Sr. Presidente que, depois de uma peça de teatro ou uma visita a uma exposição, seremos brindados com uma lufada de fumo negro, largada de um daqueles enormes autocarros?

Sr. Presidente, infelizmente continuamos a assistir a políticas centralizadamente fúteis, em detrimento do bem-estar da maioria da população que vive fora da cidade.

O nosso concelho, começando pela nossa cidade, deve cultivar a arte de bem receber, mas nunca à custa de más condições de vida dos seus naturais.

Uma última amostra, do centralismo desta câmara, está na pouca actividade nas valências criadas para a juventude.


Questionamos vários jovens de freguesias periféricas sobre a Loja ponto já, espaço saúde jovem, Porta65 etc. e, a maioria, não conhece ou não sabe onde fica.


Não basta, como parece estar na moda, alardear políticas de juventude, é preciso implementá-las a sério, com informação eficaz e abrangente porque, tanto ou mais que o resto da população, esta geração está mesmo à rasca.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Deputado na Fraterna: Distrito precisa de um Plano de Emergência


"Há uma contradição entre um aumento das necessidades, sentido pelos técnicos no terreno, e a diminuição das prestações sociais atribuídas pelo Estado, nomeadamente no RSI, mas também nas bolsas de estudo" afirmou o deputado do BE, Pedro Soares, no final de uma reunião com a directora executiva da Cooperativa Fraterna, em Guimarães.

Uma reunião em que ficou mais uma vez patente a dificuldade que as instituições enfrentam para fazer face ao aumento de solicitações por parte de pessoas que perderam o emprego e não conseguem fazer face às despesas, ou que deixaram mesmo de receber qualquer tipo de prestação social.


O deputado do BE mostrou-se, por isso, convicto da urgência em mobilizar todos os sectores da sociedade e o Estado para combater a situação dramática que a Região atravessa", e da necessidade da implementação de um plano de emergência para os Vales do Cávado e Ave.” Pedro Soares deu como exemplo o facto da Fraterna estar a distribuir 382 cabazes alimentares, mais 100 do que distribuía há dois meses atrás, e da Câmara de Guimarães ter recentemente alargado o subsídio ao arrendamento a mais 90 famílias.


“Muitas destas famílias, estão a pensar tirar os filhos da universidade, porque com as restrições nas atribuições de bolsas tornou-se impossível estudar. Isto está a colocar em risco o futuro das novas gerações", alertou Pedro Soares, acrescentando que se estima em 500 o número de alunos que está em vias de abandonar o ensino superior por problemas económicos.


Face a este cenário, o deputado do BE considera que “não podemos continuar a financiar o sector financeiro, e deixar ao abandono estes milhares de famílias, que trabalharam toda a vida, e que agora não só se vêem sem qualquer fonte de rendimentos, como estão a perder os apoios sociais, por causa das novas regras".

Esta visita que o deputado e o dirigente do BE de Guimarães, Joaquim Teixeira, realizaram, vem no seguimento de um vasto conjunto de contactos que os dirigentes do partido vêm promovendo junto de instituições que estão no terreno, e que têm um conhecimento profundo da realidade. Apresentar um "Livro Branco sobre a pobreza no distrito de Braga", que fará um ponto de situação sobre a "atribuição do Rendimento Social de Inserção (RSI), a perda de subsídios, o desemprego, o abandono escolar e a pressão crescente de casos a que as IPSS já não conseguem dar resposta" é objectivo final deste trabalho.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Para vencermos a direita, precisamos de ter esquerda

Texto de opinião escrito por Ana Bárbara Pedrosa, membro da coordenadora concelhia do BE de Guimarães

Santana Lopes, Alberto João Jardim, Marques Mendes, Passos Coelho. Uns vociferam, outros esperneiam, outros manifestam-se na acalmia da língua de Balzac. E nenhum deles se quer distanciar do governo que tem protagonizado as políticas que o PSD deseja, não querendo, contudo, o ónus e o preço social que elas têm. Nasce daí o apoio ao governo. Porque PS+D andam de mãos dadas nesta crise e nestes atropelos, não terá o PSD a distinta desfaçatez de tentar iludir o eleitorado através da distanciação do governo a não ser que isso lhe traga imediato e insondável (?) proveito político.

A moção de censura que o Bloco apresenta critica as políticas de direita que o PS aprovou e que o PSD apoiou sofregamente. A moção de censura apresenta as políticas de esquerda das quais o Bloco não se distancia – e não nos esqueçamos de que é o Bloco quem não pactua com direitismos – e condena ferozmente as políticas de (des)emprego que têm condenado as vidas das pessoas e assassinado o futuro delas em virtude da facilitação do espraiar do neoliberalismo. Vai se cumprindo o sonho da direita - do PS+D, por certo – e o Bloco recusa-se a pactuar com esta falta de vergonha.

A moção do Bloco critica as políticas que arruinaram vidas e futuros. Critica a direita, não só o governo enquanto pretenso órgão imutável e dirigista desprovido de ideologia. E critica a direita porque este governo é de direita. Porque tem assassinado o estado social. Porque tem sido o maior amigo do tradicional PSD, agindo como muleta das suas políticas. Porque tem sido o governo provisório do PSD.

Entrar na ideia de que esta moção de censura é criada para ser rejeitada ou para abrir caminho à direita é uma falácia estrondosa: a direita já nos governa e não é preciso ir muito além das mais recentes tomadas de posição parlamentares. A direita está onde está o PS. Pelo menos, para já. Não tenho qualquer dúvida de que, num presumível governo PSD, o PS terá a falta de vergonha de que sempre careceu e irá bradar aos sete ventos a necessidade incontornável de um estado social. Estado social esse que ele ajudou a destruir.

Começaram a surgir, mal se proclamou a vontade de apresentar esta moção, vozes vindas de todos os lugares num desejo fervoroso de salvar a nação do caos políticos, num desejo fervoroso de manter a estabilidade política. Mas que estabilidade, afinal? A única coisa estável com este governo e com estas políticas é a perpétua instabilidade. Esta moção de censura serve para isso mesmo: para apresentar o caminho pela esquerda, para apresentar políticas que nos conduzam à estabilidade, não tentando afundar o eleitorado em pretensas e hipócritas ideias de inevitabilidade de decisão, para vencer o pacto que as elites têm com o poder político.

O PCP vai por qualquer caminho, mas nós sabemos de que lado estamos e para onde vamos. Esse zénite chama-se esquerda.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Deputados questionam remunerações da CEC 2012

Os deputados do Bloco de Esquerda Catarina Martins e Pedro Soares acabam de questionar a Ministra da Cultura sobre os valores das remunerações pagas pela Fundação Cidade de Guimarães (FCG), aos prestadores de serviços que estão a colaborar com a Capital Europeia da Cultura.

A pergunta que aqueles parlamentares dirigiram ao Governo prende-se com o facto de ter vindo a público que o vereador do PSD da Câmara de Braga, Ricardo Rio, vai auferir uma remuneração de 35 mil euros para prestar, durante seis meses, serviços de assessoria à estruturação e implementação do mecenato no âmbito do projecto Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura.

À semelhança do que aconteceu há dois meses, quando o BE contestou a exorbitância do vencimentos do Conselho de Administração da FCG, o Grupo Parlamentar do BE volta a questionar os valores pagos pela prestação de serviços aos colaboradores daquela fundação, por entender que a actual conjuntura do país e os cortes orçamentais a que foram sujeitos os agentes culturais, tornam os valores destas remunerações um insulto.

Para além da pergunta dirigida a Gabriela Canavilhas Pedro Soares e Catarina Martins remeteram ao presidente da Câmara de Guimarães um requerimento onde solicitam informação detalhada sobre todos os contratos de prestação de serviços que a Fundação Cidade de Guimarães celebrou até agora, bem como os montantes envolvidos.

Quanto mais me bates…

Artigo do deputado municipal Joaquim Teixeira publicado no 'Povo de Guimarães'

Passado o período da eleição presidencial e dissecados os resultados, ficamos com a sensação de que, neste país, algumas realidades são para continuar.

O tão apregoado “simplex” falhou, quando milhares de portugueses foram impedidos de votar, por causa da trapalhada com o cartão de cidadão. Num país minimamente civilizado, seria motivo para anular o acto eleitoral mas, em Portugal, com a brandura de costumes que nos caracteriza, ninguém (ou quase) deu importância.

O povo continua a identificar-se com malandro, o reguila, o chico-esperto, o corrupto, a ponto de chamarem invejoso a quem os denuncia.

A abstenção cresce a cada eleição e os responsáveis estão identificados. Citando José Manuel Pureza: A direita desdobra-se em esforços, no sentido de desincentivar os cidadãos à intervenção política, cívica e social.

A realidade mostra-nos a fúria com que, a direita, se atira ao estado, levando os cidadãos a acreditar ser este o inimigo, criando condições para deitar as garras àquilo que é de todos.

A imprensa, salvo raríssimas excepções, despojada da sua liberdade, tornou-se cúmplice deste poder paralelo, dando excessivo realce ao crime de tostões, banalizando os de milhões.

É neste cenário que se vão posicionando os vários partidos.

A direita, embalada pela eleição do seu candidato, prepara o derrube do governo mas sem querer aparecer como o mau da fita.

A esquerda, mesmo aquela que resta no PS, vai tentando absorver o impacto dos tiros nos próprios pés.

Para reverter a situação, é preciso que o PS se torne verdadeiramente socialista e deixe de ceder às pressões da direita, salvaguardando sectores estratégicos como a escola pública, o serviço nacional de saúde, agua e saneamento, correios e aeroportos, transportes rodo e ferroviários etc., tudo na mira de quem, de há vinte e cinco anos para cá, tem causado a desgraça deste país.

O Bloco de Esquerda deve incrementar a sua acção por todo o país, denunciando os causadores do desemprego e precariedade, os corruptos e oportunistas.

Como movimento/partido plural que é, o BE deve procurar centrar-se em lutas de defesa dos mais desfavorecidos, daqueles que, verdadeiramente, são e serão os construtores de Portugal.

Aquela velha frase: “Quanto mais me bates, mais gosto de ti”, tem de ser banida da mentalidade dos portugueses, porque todos tem direitos e obrigações e é preciso levá-los a lutar por eles.

Empregos na Jorcal devem ser salvos, defende BE


O Bloco de Esquerda de Guimarães está preocupado com a incerteza laboral que assola os trabalhadores da Jorcal.

O BE defende que todos os postos de trabalho existentes na Jorcal devem ser salvos, impedindo que 80 pessoas percam o emprego. Os empregos na Jorcal devem ser salvos.

Numa das regiões mais afectadas pelo desemprego em todo a Europa, o desemprego tem estado na origem do aparecimento e do agravamento da pobreza.

É vital para a futuro de Guimarães combater, por todos os meios, a falência de empresas e o constante aumento do desemprego.

BE questiona Governo

As dificuldades criadas pela banca, um sector que tem crescido à custa da crise dos mais pobres, não devem nunca provocar a falência de uma empresa.

Num país onde são gastos cinco mil milhões para o salvamento de um banco corrupto, o BPN, mil milhões para assegurar condições de vida dourada aos banqueiros criminosos do BPP e onde se gastam mil milhões em submarinos, é inadmissível permitir a falência de uma fábrica que emprega 80 pessoas.

O deputado do Bloco de Esquerda eleito por Braga, Pedro Soares, anunciou que irá questionar o Governo sobre esta situação dramática.